domingo, 26 de outubro de 2014

Golpe eleitoral de Veja, PSDB e Globo não pode ficar impune




Segundo as três últimas pesquisas de intenção de voto para presidente da República (Datafolha, Ibope e Vox Populi), Dilma Rousseff deveria vencer a eleição presidencial em 2º turno. Apesar de o Datafolha ter destoado dos outros dois institutos, a presidente apareceu com vantagem numérica também nesse instituto, ainda que dentro da “margem de erro”.

Contudo, dois dos três institutos mostraram tênue reação de Aécio Neves que pode, inclusive, nem ter ocorrido devido à tal “margem”. Já no terceiro instituto, o Vox Populi, Dilma continua em ascensão, dando seguimento a um movimento de alta que começou no início da semana passada e perdurou, ao menos, até 5ª feira.

Ibope e Datafolha deram um único ponto para Aécio e tiraram um de Dilma. Porém, como a vantagem da presidente no Datafolha era menor do que no Ibope, no instituto da Folha de São Paulo os candidatos entraram em “empate técnico”.

Como este Blog relatou no post anterior, nas pesquisas da véspera da eleição de 2010 o instituto que acertou foi o Ibope, que, desta vez, dá vantagem a Dilma fora da margem de erro. Além disso, historicamente as pesquisas sempre acertam mais no segundo turno do que no primeiro devido ao menor número de candidatos.

Seja como for, até a publicação da matéria de capa da Veja desta semana Dilma vinha subindo e Aécio, caindo. A eventual interrupção ou até a reversão desse processo dever-se-á, única e exclusivamente, a uma das mais claras e revoltantes farsas que já se produziu em uma campanha eleitoral.

Nem na renhida eleição de 1989 em segundo turno, entre Lula e Fernando Collor de Mello, houve uma farsa dessa magnitude. Houve mais baixaria, com Collor levando uma ex-namorada de Lula à tevê para acusa-lo de cafajestice, para resumir. Houve, também, o golpe de a polícia de São Paulo vestir os sequestradores do empresário Abílio Diniz com camisetas do PT.

Contudo, o golpe eleitoral que Veja deu a 48 horas da eleição deste ano supera os de 1989. Contou com anuência da Polícia Federal, do Ministério Público e da Justiça. Depoimento sigiloso de um processo que corre sob segredo de Justiça foi escancarado na revista da Editora Abril sem qualquer prova, à revelia da lei.

Por conta disso, o Tribunal Superior Eleitoral deu direito de resposta à coligação de Dilma e proibiu Veja de divulgar sua capa desta semana. Eis que a Globo, após ensaiar respeito à lei não divulgando aquela matéria na 6ª feira, expõe nos seus telejornais da tarde e da noite de sábado tudo que a Justiça Eleitoral determinou que não fosse divulgado, sobretudo na TV e no rádio.

A Globo dirá que não fez publicidade da capa de Veja; apenas exerceu seu dever de informar. Conversa. Divulgou nos telejornais Hoje e Jornal Nacional aquilo que a Justiça Eleitoral proibiu que fosse divulgado. De que adianta o TSE dizer que Veja não pode fazer publicidade paga se a Globo faz publicidade gratuita para a matéria que a Justiça considerou ilegal?

Talvez, leitor, você só esteja lendo esta matéria após o resultado da eleição presidencial de 2014 em segundo turno. Esteja eleito quem estiver, então, um fato não terá mudado: Veja e, depois, Globo, entre outros, cometeram crimes eleitorais.

Aliás, além de Veja, o PSDB também cometeu crime usando a matéria da revista como panfleto distribuído nas ruas mesmo com a eleição terminada. Há uma imensidão de relatos e até de imagens de cabos eleitorais pagos pelo PSDB distribuindo cópias da capa da Veja em várias partes do Brasil. Será facílimo para a Justiça comprovar que isso ocorreu.

O resultado da eleição presidencial de 2014, seja qual for, terá sido conspurcado por uma manobra ilegal, criminosa, que acusou a presidente da República e candidata à reeleição de ser mandante de um esquema criminoso junto com seu antecessor e padrinho político, Lula.

Provas? Processo legal? Nenhum. Dilma, Lula e o PT podem ter sido condenados não em um tribunal, em um processo legal, mas nos cruzamentos das ruas das grandes, médias e até pequenas cidades.

A lei eleitoral e as decisões da Justiça foram ignoradas e até ridicularizadas por Veja, Globo, PSDB e outros. Sem punição, sem consequências, as próximas eleições serão marcadas pela mais escrachada inobservância das regras do jogo.

Se Aécio Neves vencer a disputa de hoje, terá sido graças a um golpe eleitoral dos mais claros e incontestáveis que já se viu. Se Dilma Rousseff vencer, sua votação poderá ter sido menor graças a uma trapaça.

Mesmo a decisão da Justiça Eleitoral de conceder direito de resposta ao PT por Veja ter forjado uma acusação com objetivos claramente eleitorais foi desobedecida pela revista. No site de Veja, a resposta do PT, que deveria ter destaque, segundo decisão do TSE, foi colocada como um link minúsculo, diferente do destaque dado à calúnia contra Dilma e Lula.




Se tudo isso não tiver consequência, o Brasil terá sido transformado pela imprensa e até por autoridades constituídas em uma republiqueta bananeira onde eleições são regidas pelo vale-tudo. E o que é pior: uma eventual vitória de Aécio Neves será marcada pela ilegitimidade. Na próxima 2ª feira, caberia à coligação de Dilma pedir anulação do pleito.

Se der a lógica das pesquisas e Dilma vencer, mesmo assim não estará resolvido esse caso. Dilma ter superado a fraude não elidirá seu cometimento por dois dos maiores impérios de mídia do país e pelas autoridades que ignoraram o segredo de Justiça e divulgaram informações selecionadas e distorcidas sobre a “delação” do doleiro Youssef.

Por fim, o povo brasileiro dirá hoje ao mundo se atingiu a maturidade ou não. Se privilegiar a fraude, a trapaça, a mentira, os golpes de esperteza da direita midiática, será merecedor de todos os sofrimentos que um eventual governo Aécio Neves representaria, pois ele já disse claramente que o país irá piorar em 2015, mesmo atribuindo a culpa a Dilma.


Fonte: http://www.blogdacidadania.com.br/2014/10/golpe-eleitoral-de-veja-psdb-e-globo-nao-pode-ficar-impune/

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Chora Aécio: Menor desemprego da história em Setembro






A taxa de desemprego, medida pela Pesquisa Mensal de Emprego (PME), atingiu 4,9% em setembro deste ano, a menor para o mês desde que a esta pesquisa começou a ser feita em 2002.

Houve queda de 0,5 ponto percentual em relação à taxa observada em setembro do ano passado (5,4%). A pesquisa foi divulgada hoje (23) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O índice também é numericamente inferior ao registrado em agosto deste ano (5%). A PME é realizada em seis regiões metropolitanas do país.

O baixo desemprego vai na contramão do que defendem os economistas e banqueiros tucanos que assessoram Aécio Neves. Eles pregam medidas econômicas recessivas contra a inflação, o que chama de "medidas amargas". Mas não avisam ao cidadão e eleitor que elas levam invariavelmente a um maior desemprego e arrocho nos salários e aposentadorias.



Fonte: http://osamigosdopresidentelula.blogspot.com.br/2014/10/chora-aecio-menor-desemprego-da.html

sábado, 18 de outubro de 2014

Pesquisas confirmam queda de Aécio. Vantagem de Dilma projetada já pode ser de 3 a 5 pontos.

Na semana passada a pesquisa Sensus/Isto É deu um mirabolante número colocando Aécio 17,6 pontos na frente de Dilma. Ninguém acreditou.

Nos dias seguintes foi desmentida por todos os outros institutos, que deram empate. Vox com Dilma 2 pontos na frente. Ibope e Datafolha com Aécio 2 pontos na frente. Mas pelo comportamento de decepção do PIG (Partido da Imprensa Golpista), nem eles acreditaram que Aécio ainda estivesse na frente.

Ontem, o Sensus/IstoÉ divulgou outra pesquisa mirabolante, colocando Aécio com 12,8 pontos na frente.

Pois bem... se até a Sensus mostrou queda de Aécio de 4,8 pontos, então se colocarmos esta queda nas outras pesquisas, Dilma deve estar com 5 pontos na frente pelo Vox, e 3 pontos à frente no Datafolha e Ibope. A conferir quando forem divulgadas as próximas.

O Sensus, aliás virou caso de polícia, Foi divulgado no final da tarde de sexta-feira e, com isso, os tubarões da Bolsa de Valores aproveitaram para comer o dinheiro das sardinhas que saíram correndo comprando ações. O caso está sendo investigado como suposta manipulação do mercado.

Acredito que a candidatura de Aécio está derretendo, pois o eleitor estava olhando só a embalagem do candidato. Quando passou a conhecer o Aécio do jeito que ele é na vida real, ele só perde votos.

São fatores devastadores para Aécio perder voto:

1) Fala grosso com mulheres e fino com William Bonner diante da mesma pergunta sobre o aecioporto;

2) Aécio é a próprio coronel político arcaico que governa dando privilégios para si, para familiares e para aliados, misturando dinheiro público com benesses do poder para desfrute privado e enriquecimento, como a valorização de suas fazendas ao construir aeroportos ao lado nas cidades de Cláudio e Montezuma.

3) Aécio finge que é o novo, mas ele foi da base governista do governo de José Sarney e de Fernando Henrique Cardoso, votando a favor de todas as maldades praticadas contra o trabalhador e contra o patrimônio público.

4)
Aécio votou a favor da lei para criar o fator previdenciário. Agora finge que é contra e engana os aposentados dizendo que vai estudar o que fazer. Mas com Armínio Fraga no Ministério da Fazenda criticando "gastos" da previdência, as chances destes "estudos" piorar a vida dos aposentados, em vez de melhorar, são grandes.

5)
Aécio ganhou concessão de rádio, sem licitação, por apoiar o governo de José Sarney de 1985 a 1989. Quando Aécio foi governador, o estado de Minas gastou com propaganda nas suas próprias rádios, mas ele esconde quanto foi gasto.

6) Aécio se aproveitou de cargos públicos para si por indicação política desde os 17 anos (
gabinete do CADE, gabinete do pai deputado, Diretor da Caixa), sem concurso, e depois, quando teve a caneta na mão, nomeou parentes e amigos também para cargos públicos.

7) O futuro que Aécio oferece é sombrio para o trabalhador e aposentados, e só agrada banqueiros e milionários da Bolsa de Valores. Tanto é que o mercado financeiro faz campanha aberta para Aécio e quanto Dilma sobe nas pesquisas estes setores ficam zangados.

8) Aécio já escolheu Armínio Fraga para ministro da fazenda (isso se ganhasse a eleição), o preferido dos banqueiros, e que já aplicou arrocho nos salários, aposentadorias e empregos durante o governo FHC.

9) Aécio leva uma vida de milionário, mora no metro quadrado mais caro do Brasil, na Av. Vieira Souto, Ipanema, Rio de Janeiro, com um padrão de vida incompatível com o salário de senador, mas Aécio esconde quais são suas outras fontes de renda, e seu patrimônio declarado à Justiça Eleitoral
não esclarece quais bens e empresas o tucano tem dentro de empresas de participação. Não consta entre os bens nem o apartamento em que ele mora.

10) Aécio está tão mal acostumado a usufruir das benesses do poder, que nem se preocupou em renovar sua carteira de motorista quando venceu e recusou-se a fazer o teste do bafômetro quando parado em um blitz, preferindo pagar uma multa de mais de R$ 900.

Para por aqui por ora porque a lista é grande.



Fonte: http://osamigosdopresidentelula.blogspot.com.br/2014/10/pesquisas-apontam-queda-de-aecio.html

quinta-feira, 9 de outubro de 2014

O monstro acordou…Cuidado, ele se alimenta de ódio.





8 de outubro de 2014 | 13:42 Autor: Fernando Brito


A direita brasileira começou a perder as eleições no mesmo dia em que deu o surpreendente resultado positivo de Aécio Neves.

Os grupos mais elitistas e imbecis, atiraram-se às redes sociais, como aecioblocs furiosos a xingar nordestinos, reconheça-se nem todos a partir da referência de Fernando Henrique Cardoso aos eleitores “menos informados” dos “grotões” que seriam os responsáveis pela vitória de Dilma.

Chegou-se ao absurdo de uma auditora fiscal do Trabalho, aprovada num concurso realizado neste governo, com um belo salário, sugerir jogar uma bomba atômica no Nordeste.

Agora, mais essa de um site “médico” no Facebook e no Twitter, mostra o IG, chega a sugerir a “castração química” a este “povo incauto”. Não são todos os médicos – nem mesmo a maioria – e nem ali são todos médicos, mas vê-se, clicando nas páginas, que muito são…

A corrupção, praga histórica que atravessa governos há séculos e é fruto uma estrutura política que a direita se recusa a reformar, é o único problema nacional, ao que parece, como parece que os desvios de dinheiro público não ocorreram na ditadura, na “nova república” e, sobretudo, na década da privatização fernandista.

Este desvio, até mixuruca perto do fato de quase metade do orçamento público seja desviado para pagar ao rentismo que domina nossa economia.

Por toda a parte, ódio, ódio e ódio, como disse ontem aqui este blog.

Tolice responder na mesma moeda, porque a histeria com que grupos – ainda que por boas causas e reivindicações – o fizeram, nos últimos tempos, acabou por dar os bolsonaros e felicianos o prêmio em voto das minorias raivosas.

Junho de 2013, isso é uma longa reflexão, despertou um monstro.

Trocamos um exagerado orgulho nacional por um desprezo por tudo o que é nosso e que, agora, esta gente expressa de maneira inacreditável.

O que nos compete é, apenas, mostrar esta direita com a face de ódio que seus líderes escondem por detrás do bom-mocismo e das juras de que nada será mudado nos programas sociais.

O povo brasileiro, maciçamente, repele esta selvageria.

Por isso, meus amigos, serenidade, argumentos, paciência e convencimento.

Serenidade é a melhor arma contra o destempero.

Nosso discurso é o da paz, da inclusão e dos enfrentamentos decidido pelo extemínio da pobreza.

Não o extermínio dos pobres, como esta gente perversa.


Fonte: http://tijolaco.com.br/blog/?p=21905

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Marilena Chauí se diz estarrecida e propõe estudo de caso sobre reeleição de Alckmin




     Marilena Chauí se diz estarrecida e propõe estudo de caso sobre reeleição de Alckmin



Filósofa pede que acadêmicos se reúnam para tentar encontrar explicações para quarto mandato do governador em meio a racionamento, denúncias de corrupção e problemas de gestão

Por RBA

A filósofa Marilena Chauí propõe que acadêmicos somem esforços para tentar entender os motivos que levaram o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, a conquistar um novo mandato nas eleições realizadas ontem (5). Em entrevista à Rádio Brasil Atual, a professora da USP afirmou ter proposto ao presidente da Fundação Perseu Abramo, o economista Marcio Pochmann, que estude ao longo dos próximos quatro anos os processos que explicam que o PSDB possa chegar a mais de duas décadas de comando do Palácio dos Bandeirantes.

 
“O PSDB tem uma monarquia hereditária. Alguém precisa entender o que acontece em São Paulo. A reeleição do Alckmin no primeiro turno é uma coisa verdadeiramente espantosa”, avaliou. Para ela, é difícil explicar como o governador obtém seu quarto mandato em meio a racionamento de água, denúncias de corrupção e problemas sérios na gestão pública, como a perda de qualidade do Metrô paulistano, alvo de denúncias de formação de cartel e pagamento de propina a políticos do PSDB.

 
“Por que fico estarrecida? Porque você teve milhares e milhares e milhares de jovens nas ruas pedindo em São Paulo mais saúde e mais educação. Se você pede mais saúde e mais educação, considera que são direitos sociais e que têm de ser garantidos pelo Estado. E aí você reelege Alckmin. Estou tentando entender como é possível você reivindicar aquilo que é negado por quem você reelege.”

 
Ela avalia que o PSDB trata políticas públicas não como direitos, mas como um produto que a população deve ter recursos financeiros para adquirir. Nesse sentido, entende também que uma parcela da sociedade paulista enxerga os avanços que teve ao longo de 12 anos de governo federal do PT não como uma melhoria no papel do Estado, mas como um mérito individual. “Não há nenhuma articulação entre a mudança de trabalhador manual para trabalhador de serviços e as mudanças sociais no país. É visto como uma ideologia de classe média, que é a do esforço individual.”
 
 
Marilena Chauí considera que ainda é cedo para estabelecer uma relação entre o saldo final das manifestações de junho e o alto número de abstenções e de votos brancos e nulos – 19,39% se abstiveram, 3,84% votaram em branco e 5,80% em nulo. De outro lado, ela avalia que o resultado geral das eleições de ontem, com crescimento de Aécio Neves (PSDB) na reta final da corrida presidencial e diminuição da representação dos trabalhadores no Congresso, tem um claro reflexo do trabalho feito pela mídia tradicional pela despolitização da sociedade.
 
 
“Uma das coisas que mais têm acontecido no país é um processo realizado pela grande mídia, tanto impressa como falada como televisiva, é um processo que vem vindo nos últimos oito anos, e sobretudo nos últimos quatro, de esvaziamento sistemático de toda e qualquer discussão política.

 
Você tem a operação da comunicação por slogan e algumas imagens. Fora disso você não tem o verdadeiro debate político. Eu diria que os partidos políticos são responsáveis também pela ausência de um grande debate político. Ou porque não têm o que propor, ou porque não querem entrar neste debate.”



Fonte: http://spressosp.com.br/2014/10/06/marilena-chaui-se-diz-estarrecida-e-propoe-estudo-de-caso-sobre-reeleicao-de-alckmin/

domingo, 5 de outubro de 2014

O MESTRE


O CARA





Eleições Presidenciais
Ex- presidente Lula no momento de votar