quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Uma declaração de amor à democracia

O que é a democracia?

"A democracia não é apenas o regime formal da lei e da ordem. O que caracteriza a democracia e faz ela diferente de todos os regimes políticos é que ela é a criação de direitos  a consolidação e a garantia de direitos.

Quando nós tomamos o governo Lula, que é que nós vemos? Nós vemos justamente a criação de direitos, o acesso a cidadania, o acesso aos direitos de milhões de brasileiros que estavam excluidos, os programas sociais fizeram com que os direitos sociais, econômicos e culturais fossem garantidos a todos os brasileiros.

A democracia na medida que ela cria direitos ela exige que um país seja reconhecido pela sua estabilidade interna, pela capacidade da sua economia de assegurar a tranquilidade dos seus cidadãos. O que foi a política econômica do governo Lula? Foi exatamente isso. O que nos permitiu atravessar uma crise econômica que abalou o mundo inteiro e não nos atingiu.

Um governo democrático é aquele que garante também o direito da nação de aparecer como autônoma, independente, falando de igual pra igual com as grandes potências mundiais. Nós estavamos acostumados, com um Brasil submisso, um Brasil que obedecia ordem da Europa, ordem dos Estados Unidos. O que é que nós temos agora? Um Brasil que tem seus direitos internacionais afirmados e garantidos".

Marilena Shaui- Outubro de 2010.

sábado, 25 de fevereiro de 2012

Frase do dia

Um "president Lula" incomoda muita gente, dois "president Lula" incomoda muito mais.

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

A liberdade de ver os outros


Um dos escritores mais admirados de sua geração, o americano David Foster Wallace se suicidou no mês passado, aos 46 anos, enforcando-se. Este texto foi tirado de seu discurso de paraninfo para formandos do Kenyon College, há três anos
por David Foster Wallace


Dois peixinhos estão nadando juntos e cruzam com um peixe mais velho, nadando em sentido contrário. Ele os cumprimenta e diz:

- Bom dia, meninos. Como está a água?

Os dois peixinhos nadam mais um pouco, até que um deles olha para o outro e pergunta:

- Água? Que diabo é isso?

Não se preocupem, não pretendo me apresentar a vocês como o peixe mais velho e sábio que explica o que é água ao peixe mais novo. Não sou um peixe velho e sábio. O ponto central da história dos peixes é que a realidade mais óbvia, ubíqua e vital costuma ser a mais difícil de ser reconhecida. Enunciada dessa -forma, a frase soa como uma platitude - mas
é fato que, nas trincheiras do dia-a-dia da existência adulta, lugares comuns banais podem adquirir uma importância de vida ou morte.

Boa parte das certezas que carrego comigo acabam se revelando totalmente equivocadas e ilusórias. Vou dar como exemplo uma de minhas convicções automáticas: tudo à minha volta respalda a crença profunda de que eu sou o centro absoluto do universo, de que sou a pessoa mais real, mais vital e essencial a viver hoje. Raramente mencionamos esse egocentrismo natural e básico, pois parece socialmente repulsivo, mas no fundo ele é familiar a todos nós. Ele faz parte de nossa configuração padrão, vem impresso em nossos circuitos ao nascermos.

Querem ver? Todas as experiências pelas quais vocês passaram tiveram, sempre, um ponto central absoluto: vocês mesmos. O mundo que se apresenta para ser experimentado está diante de vocês, ou atrás, à esquerda ou à direita, na sua tevê, no seu monitor, ou onde for. Os pensamentos e sentimentos dos outros precisam achar um caminho para serem captados, enquanto o que vocês sentem e pensam é imediato, urgente, real. Não pensem que estou me preparando para fazer um sermão sobre compaixão, desprendimento ou outras "virtudes". Essa não é uma questão de virtude - trata-se de optar por tentar alterar minha configuração padrão original, impressa nos meus circuitos. Significa optar por me libertar desse egocentrismo profundo e literal que me faz ver e interpretar absolutamente tudo pelas lentes do meu ser.

Num ambiente de excelência acadêmica, cabe a pergunta: quanto do esforço em adequar a nossa configuração padrão exige de sabedoria ou de intelecto? A pergunta é capciosa. O risco maior de uma formação acadêmica - pelo menos no meu caso - é que ela reforça a tendência a intelectualizar demais as questões, a se perder em argumentos abstratos, em vez de simplesmente prestar atenção ao que está ocorrendo bem na minha frente.

Estou certo de que vocês já perceberam o quanto é difícil permanecer alerta e atento, em vez de hipnotizado pelo constante monólogo que travamos em nossas cabeças. Só vinte anos depois da minha formatura vim a entender que o surrado clichê de "ensinar os alunos como pensar" é, na verdade, uma simplificação de uma idéia bem mais profunda e séria. "Aprender a pensar" significa aprender como exercer algum controle sobre como e o que cada um pensa. Significa ter plena consciência do que escolher como alvo de atenção e pensamento. Se vocês não conseguirem fazer esse tipo de escolha na vida adulta, estarão totalmente à deriva.

Lembrem o velho clichê: "A mente é um excelente servo, mas um senhorio terrível." Como tantos clichês, também esse soa inconvincente e sem graça. Mas ele expressa uma grande e terrível verdade. Não é coincidência que adultos que se suicidam com armas de fogo quase sempre o façam com um tiro na cabeça. Só que, no fundo, a maioria desses suicidas já estava morta muito antes de apertar o gatilho. Acredito que a essência de uma educação na área de humanas, eliminadas todas as bobagens e patacoadas que vêm junto, deveria contemplar o seguinte ensinamento: como percorrer uma confortável, próspera e respeitável vida adulta sem já estar morto, inconsciente, escravizado pela nossa configuração padrão - a de sermos singularmente, completamente, imperialmente sós.

Isso também parece outra hipérbole, mais uma abstração oca. Sejamos concretos então. O fato cru é que vocês, graduandos, ainda não têm a mais vaga idéia do significado real do que seja viver um dia após o outro. Existem grandes nacos da vida adulta sobre os quais ninguém fala em discursos de formatura. Um desses nacos envolve tédio, rotina e frustração mesquinha.

Vou dar um exemplo prosaico imaginando um dia qualquer do futuro. Você acordou de manhã, foi para seu prestigiado emprego, suou a camisa por nove ou dez horas e, ao final do dia, está cansado, estressado, e tudo que deseja é chegar em casa, comer um bom prato de comida, talvez relaxar por umas horas, e depois ir para cama, porque terá de acordar cedo e fazer tudo de novo. Mas aí lembra que não tem comida na geladeira. Você não teve tempo de fazer compras naquela semana, e agora precisa entrar no carro e ir ao supermercado. Nesse final de dia, o trânsito está uma lástima.

Quando você finalmente chega lá, o supermercado está lotado, horrivelmente iluminado com lâmpadas fluorescentes e impregnado de uma música ambiente de matar. É o último lugar do mundo onde você gostaria de estar, mas não dá para entrar e sair rapidinho: é preciso percorrer todos aqueles corredores superiluminados para encontrar o que procura, e manobrar seu carrinho de compras de rodinhas emperradas entre todas aquelas outras pessoas cansadas e apressadas com seus próprios carrinhos de compras. E, claro, há também aqueles idosos que não saem da frente, e as pessoas desnorteadas, e os adolescentes hiperativos que bloqueiam o corredor, e você tem que ranger os dentes, tentar ser educado, e pedir licença para que o deixem passar. Por fim, com todos os suprimentos no carrinho, percebe que, como não há caixas suficientes funcionando, a fila é imensa, o que é absurdo e irritante, mas você não pode descarregar toda a fúria na pobre da caixa que está à beira de um ataque de nervos.

De qualquer modo, você acaba chegando à caixa, paga por sua comida e espera até que o cheque ou o cartão seja autenticado pela máquina, e depois ouve um "boa noite, volte sempre" numa voz que tem o som absoluto da morte. Na volta para casa, o trânsito está lento, pesado etc. e tal.

É num momento corriqueiro e desprezível como esse que emerge a questão fundamental da escolha. O engarrafamento, os corredores lotados e as longas filas no supermercado me dão tempo de pensar. Se eu não tomar uma decisão consciente sobre como pensar a situação, ficarei irritado cada vez que for comprar comida, porque minha configuração padrão me leva a pensar que situações assim dizem respeito a mim, a minha fome, minha fadiga, meu desejo de chegar logo em casa. Parecerá sempre que as outras pessoas não passam de estorvos. E quem são elas, aliás? Quão repulsiva é a maioria, quão bovinas, e inexpressivas e desumanas parecem ser as da fila da caixa, quão enervantes e rudes as que falam alto nos celulares.

Também posso passar o tempo no congestionamento zangado e indignado com todas essas vans, e utilitários e caminhões enormes e estúpidos, bloqueando as pistas, queimando seus imensos tanques de gasolina, egoístas e perdulários. Posso me aborrecer com os adesivos patrióticos ou religiosos, que sempre parecem estar nos automóveis mais potentes, dirigidos pelos motoristas mais feios, desatenciosos e agressivos, que costumam falar no celular enquanto fecham os outros, só para avançar uns 20 metros idiotas no engarrafamento. Ou posso me deter sobre como os filhos dos nossos filhos nos desprezarão por desperdiçarmos todo o combustível do futuro, e provavelmente estragarmos o clima, e quão mal-acostumados e estúpidos e repugnantes todos nós somos, e como tudo isso é simplesmente pavoroso etc. e tal.

Se opto conscientemente por seguir essa linha de pensamento, ótimo, muitos de nós somos assim - só que pensar dessa maneira tende a ser tão automático que sequer precisa ser uma opção. Ela deriva da minha configuração padrão.

Mas existem outras formas de pensar. Posso, por exemplo, me forçar a aceitar a possibilidade de que os outros na fila do supermercado estão tão entediados e frustrados quanto eu, e, no cômputo geral, algumas dessas pessoas provavelmente têm vidas bem mais difíceis, tediosas ou dolorosas do que eu.

Fazer isso é difícil, requer força de vontade e empenho mental. Se vocês forem como eu, alguns dias não conseguirão fazê-lo, ou simplesmente não estarão a fim. Mas, na maioria dos dias, se estiverem atentos o bastante para escolher, poderão preferir olhar melhor para essa mulher gorducha, inexpressiva e estressada que acabou de berrar com a filhinha na fila da caixa. Talvez ela não seja habitualmente assim. Talvez ela tenha passado as três últimas noites em claro, segurando a mão do marido que está morrendo. Ou talvez essa mulher seja a funcionária mal remunerada do Departamento de Trânsito que, ontem mesmo, por meio de um pequeno gesto de bondade burocrática, ajudou algum conhecido seu a resolver um problema insolúvel de documentação.

Claro que nada disso é provável, mas tampouco é impossível. Tudo depende do que vocês queiram levar em conta. Se estiverem automaticamente convictos de conhecerem toda a realidade, vocês, assim como eu, não levarão em conta possibilidades que não sejam inúteis e irritantes. Mas, se vocês aprenderam como pensar, saberão que têm outras opções. Está ao alcance de vocês vivenciarem uma situação "inferno do consumidor" não apenas como significativa, mas como iluminada pela mesma força que acendeu as estrelas.

Relevem o tom aparentemente místico. A única coisa verdadeira, com V maiúsculo, é que vocês precisam decidir conscientemente o que, na vida, tem significado e o que não tem.

Na trincheira do dia-a-dia, não há lugar para o ateísmo. Não existe algo como "não venerar". Todo mundo venera. A única opção que temos é decidir o que venerar. E o motivo para escolhermos algum tipo de Deus ou ente espiritual para venerar - seja Jesus Cristo, Alá ou Jeová, ou algum conjunto inviolável de princípios éticos - é que todo outro objeto de veneração te engolirá vivo. Quem venerar o dinheiro e extrair dos bens materiais o sentido de sua vida nunca achará que tem o suficiente. Aquele que venerar seu próprio corpo e beleza, e o fato de ser sexy, sempre se sentirá feio - e quando o tempo e a idade começarem a se manifestar, morrerá um milhão de mortes antes de ser efetivamente enterrado.

No fundo, sabemos de tudo isso, que está no coração de mitos, provérbios, clichês, epigramas e parábolas. Ao venerar o poder, você se sentirá fraco e amedrontado, e precisará de ainda mais poder sobre os outros para afastar o medo. Venerando o intelecto, sendo visto como inteligente, acabará se sentindo burro, um farsante na iminência de ser desmascarado. E assim por diante.

O insidioso dessas formas de veneração não está em serem pecaminosas - e sim em serem inconscientes. São o tipo de veneração em direção à qual você vai se acomodando quase que por gravidade, dia após dia. Você se torna mais seletivo em relação ao que quer ver, ao que valorizar, sem ter plena consciência de que está fazendo uma escolha.

O mundo jamais o desencorajará de operar na configuração padrão, porque o mundo dos homens, do dinheiro e do poder segue sua marcha alimentado pelo medo, pelo desprezo e pela veneração que cada um faz de si mesmo. A nossa cultura consegue canalizar essas forças de modo a produzir riqueza, conforto e liberdade pessoal. Ela nos dá a liberdade de sermos senhores de minúsculos reinados individuais, do tamanho de nossas caveiras, onde reinamos sozinhos.

Esse tipo de liberdade tem méritos. Mas existem outros tipos de liberdade. Sobre a liberdade mais preciosa, vocês pouco ouvirão no grande mundo adulto movido a sucesso e exibicionismo. A liberdade verdadeira envolve atenção, consciência, disciplina, esforço e capacidade de efetivamente se importar com os outros - no cotidiano, de forma trivial, talvez medíocre, e certamente pouco excitante. Essa é a liberdade real. A alternativa é a torturante sensação de ter tido e perdido alguma coisa infinita.

Pensem de tudo isso o que quiserem. Mas não descartem o que ouviram como um sermão cheio de certezas. Nada disso envolve moralidade, religião ou dogma. Nem questões grandiosas sobre a vida depois da morte. A verdade com V maiúsculo diz respeito à vida antes da morte. Diz respeito a chegar aos 30 anos, ou talvez aos 50, sem querer dar um tiro na própria cabeça. Diz respeito à consciência - consciência de que o real e o essencial estão escondidos na obviedade ao nosso redor - daquilo que devemos lembrar, repetindo sempre: "Isto é água, isto é água."

É extremamente difícil lembrar disso, e permanecer consciente e vivo, um dia depois do outro.

FONTE: Revista Piaui


Link: http://revistapiaui.estadao.com.br/edicao-25/despedida/a-liberdade-de-ver-os-outros?utm_source=revistapiaui&utm_campaign=share&utm_medium=facebook&utm_content=http%3A%2F%2Frevistapiaui.estadao.com.br%2Fedicao-25%2Fdespedida%2Fa-liberdade-de-ver-os-outros

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Geralzão

Apuração das escolas de samba de São Paulo

"Cheiro de clorofila no ar" presidente da Vai Vai.
Presidente da Vai Vai irritado diz que jurados foram trocados de última hora.

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Tumulto na apuração das escolas de samba de São Paulo. O motivo foi a troca de dois jurados de última hora e o atraso para iniciar a apuração. O que ocorreu de fato ninguém sabe, mas que nesse mato tem coelho estejam certos. Para quem assistiu ao carnaval e seguiu a apuração  pode ver que o julgamento não correspondia com o que se viu na avenida. O cheiro de clorofila no ar reina absoluto. O nome disso: Armação.

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Carnaval 2012- Rio de Janeiro

 Carnaval Carioca

Depois de uma noite de grandes apresentações, hoje teremos mais uma rodada de samba carioca na sapucai.


A noite promete.


Ontem não consegui fazer a bricandeira do Berduéga no ar, por isso, não houve a cobertura ao vivo. Hoje estou pronto para mais uma noite de carnaval em HD na televisão. Se tudo der certo farei a brincadeira de cobrir "a la Berduéga" o desfile das escolas de samba do Rio de Janeiro.


Na verdade não sei quem passa por esse Blog mas vejo pelo marcador algumas visitas. Quero incentivar os visitantes a fazer algum tipo de comentário, críticas, sugestões, elogios, não importa, podem dizer tudo, este é um canal que preza pela comunicação livre.

Boa tarde a todos e um ótimo carnaval

Berduéga no ar

Cobertura ao vivo

São Clemente abre o carnaval deste domingo (20) no Rio de Janeiro

São Clemente
- Os musicais da São Clemente tomam conta do sambódromo do Rio neste momento
- Segue sem problemas na avenida
- Tema: Homenagem aos musicais do Brasil e do exterior
- Enredo animado
- Truque de ilusionismo no show da São Clemente
- Um espetáculo na avenida, simples assim, que maravilha. Parabéns São Clemente. Termina o desfile.

União da Ilha
- Na avenida União da Ilha desfila e narra uma viagem de Londres ao Rio de Janeiro
- Segue na avenida União da Ilha, bonita, alegre e cheia de energia
- 01h:11 neste momento
- Termina o desfile da União da Ilha com algumas pessoas sentindo muito calor e sendo levadas para o ambulatório.
- No final tudo fica bem.
- Um desfile lindo.

Salgueiro
- Salgueiro na avenida
- Literatura de Cordel
- Sem problemas a Salgueiro segue com seu carnaval no sambódromo
- A furiosa vai saindo do recuo e desfila a exatos 01h:14
- Termina o desfile da furiosa

Mangueira

- Faz um desfile espetácular, da um show na avenida, na minha opinião a Mangueira será a campeâ deste carnaval
- Parabéns a todos os integrantes pelo incrível trabalho
- Emocionante, da gosto de ver.

Viva Mangueira!!!


Unidos da Tijuca
- Entra na avenida 03h:09 da manhã de terça-feira
- Luiz Gonzaga é o homenageado.Conhecer todo o seu universo é o que a Unidos da Tijuca quer mostrar neste carnaval.
- Unidos da Tijuta da um show nos 45 minutos de desfile
- Termina o desfile neste momento

sábado, 18 de fevereiro de 2012

Carnaval 2012 - Segundo dia de carnaval em São Paulo

A primeira escola a abrir o sábado de carnaval em São Paulo é a Dragões da Real.

A grande expectativa da noite de carnaval é a presença do ex- presidente Lula na Gaviões da Fiel, escola que presta uma linda homenagem ao mais competente presidente do Brasil. A agremiação traz o tema: "o filho fiel que não foge a luta".

Grupo Especial

Cobertura ao vivo - Berduéga no ar

Dragões da Real
- Tema: Mãe, ventre da vida e essência do amor
- Segue o carnaval da Dragões da Real sem problemas técnicos na avenida
- Uma bonita homenagem as mães
- Daqui a pouco entra a 5º alegorira da Dragões da Real
- 53 minutos de desfile neste momento
- Termina o desfile da Dragões da Real
- Tudo certo. Um desfile bonito.

Pérola Negra
- Tema: homenagem a Itanhaém segunda cidade mais antiga do país
- Começou o esquenta
- 3200 componentes
- Na avenida a comunidade da Vila Madalena
- 4ºcarro - Festa do Divino na avenida
- O desfile da Peróla Negra terminou neste momento com 01h:05, dentro do tempo limite e fez um desfile maravilhoso

Mocidade Alegre
- Neste momento a Mocidade Alegre entra na avenida
- Comissão de frente representa os Obás
- Homenagem a Jorge Amado
- 2º alegoria da Mocidade Alegre está na avenida e a beleza da escola impressiona
- 4º alegoria  O Sagrado e o Profano na Baía de Todos os Santos
-  Valeu Mocidade
- Termina o desfile com chave de ouro

Águia de Ouro
- Tema: Tropicália
- A bateria já está no esquenta
- Caetano Veloso, Rita Lee, Gilberto Gil participam do desfile da Águia de Ouro e representam o tropicalismo
- Ala Tribos Tropicais
- Termina o desfile da Águia de Ouro neste momento com problemas no fechamento do portão.

Unidos de Vila Maria
- Abre - alas"A vida é um sopro do criador numa atitude repleta de amor"     Verso de Gonzaguinha
- Muito bom o desfile da Vila Maria
- Primeiros 15 minutos de desfile
- Abençoai as mãos que fazem o carnaval
- Pode aplaudir. Valeu,Unidos da Vila Maria

Gaviões da Fiel

São 04:54 da manhã. É chegada a hora da tão esperada homenagem da Gaviões da Fiel ao ex- presidente Luiz Inacio Lula da Silva


 - Bora Lula!!!
 - Bora Gaviões!!!
 - Carnaval perfeito, valeu Gaviões da Fiel. Linda homenagem ao ex- presidente Lula, o público vibrou e cantou na arquibancada lotada do sambódromo paulista.
  
Tom Maior

- Na Avenida Tom Maior
- Paz na terra aos homens de boa vontade
- Homenagem ao presidente Marquinho, que jovem, morreu no ano passado
- Com garra e feliz a Tom Maior desfila no sambódromo 06:29 da manhã de domingo

 Foi uma noite de desfiles fantásticos!

Carnaval - São Paulo

A primeira escola a abrir o grupo especial do carnaval em São Paulo é o Camisa Verde e Branco


Grupo Especial

Cobertura ao vivo
Camisa Verde e Branco
- 45 minutos de desfile e a escola segue sem problemas na avenida
- Segue bonita e canta o amor no sambódromo
- Arquibancada lotada
- O amor que salva vidas, uma mensagem para doação de orgãos.
- 53 minutos de desfile e a tradicional escola segue tranquila
- Termina sem problemas na avenida e fecha dentro das normas técnicas
- Parabéns pelo trabalho e pela demonstração de amor de todos os componentes pela escola.

Império de Casa Verde
- Império se prepara para entrar na avenida
- Está rolando o esquenta
- Prometem um show na avenida
- Neste momento iniciam o desfile
- Vão mostrar a ciência da fisica ótica
- 3500 componentes
- Representante da zona norte da cidade de São Paulo
- Império está terminando o desfile
- Um grande desfile, fez bonito

X9 Paulistana
- Desfila retratando o interior do Brasil sertanejo
- X9  Paulistana vem com fantasias criativas
- Movidos pela energia do sol, sob a luz do astro rei a X9 Paulistana traz  muita luz e alegria para o sambódromo de São Paulo
- Sob os acordes sertanejos a X9 Paulistana desfila com muita alegria
- Mais um carro para terminar o desfile da escola
- Última alegoria é o templo da vitória
- Termina o desfile da X9

Vai Vai
- Aquecimento
- Abre seu desfile neste momento
- É o bexiga na avenida!!!
- O tema: Mulheres que brilham
- Abre alas mostra o paraiso
- Mulher que brilha em todas as áreas da vida social
- Entra o primero casal de porta bandeiras- representando o amor na pré-história
- 21 minutos de desfile e a Vai Vai arraza na bateria composta por 300 ritimistas
- 4º agremiação a desfilar na avenida
- 53 minutos de desfile
-A vencedora do carnaval do ano passado está terminando seu desfile
- 04:14 horas e a Vai Vai passa tranquilamente e dentro do tempo

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Geralzão

Brasil

A presidente Dilma Rousseff disse que não vai permitir o uso da máquina pública nas eleições municipais de 2012.  Líderes e presidentes de partidos aliados  do governo compreenderam que a ordem no Planalto é evitar que os ministros políticos beneficiem seus redutos eleitorais.

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O banqueiro Daniel Dantas e mais 10 pessoas investigadas pela Operação Chacal, da Polícia Federal foram absolvidos pela Justiça Federal em São Paulo. Esta decisão foi publicada no site do Ministério Público Federal (MPF) de Minas Gerais. O advogado do banqueiro, Luciano Feldens, confirmou a absolvição.
                                                         ---
Caso Mensalão
Marcos Valério, acusado de ser o operador do mensalão, é condenado pela Justiça Federal em Belo Horizonte a mais 9 anos de prisão por sonegação fiscal e falsificação de documento público.
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Mundo

Grupos de direitos humanos do Haíti e dos Estados Unidos exigem do Conselho de Segurança das Nações Unidas ( ONU ) que assumam sua responsabilidade pela epídemia de cólera propagada no país caribenho.


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O presidente do Equador, Rafael Corrêa, denunciou a contratação de " lobistas internacionais" para desacreditar sua gestão de governo, como parte do desenvolvimento do chamado " Plano Revancha" para executar um golpe de Estado.

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A Rússia advertiu nesta terça-feira que as potências ocidentais poderiam estar preparando um ataque bélico contra o Irã para atacar, ainda mais, contra o programa núclear que se desenvolve com fíns pacíficos.



Fonte: Telesur
Tradução: Paulo Carboni

domingo, 12 de fevereiro de 2012

O mandamento de Capa

Fotografia
Por que morrem tantos fotógrafos de guerra?


LEÃO SERVA - FOLHA SP


RESUMO
Robert Capa, morto em 1954, no Vietnã, fixou uma regra para o fotojornalismo de guerra: a qualidade das fotos estaria ligada à proximidade do fotógrafo com seu objeto. Vigente até hoje, embora dispensável em tempos de fotografia digital, o mandamento ainda é responsável pelo alto índice de mortes na profissão.

A morte do cinegrafista francês Gilles Jacquier, 43, na cidade de Homs, na Síria, no dia 11 de janeiro, vem se somar a uma longa lista de repórteres de imagens mortos em áreas de conflito na história recente do jornalismo.

Antes dele, a Primavera Árabe já tinha tirado de um só golpe a vida de dois importantes fotógrafos de guerra da atualidade, o inglês Tim Hetherington e o americano Chris Hondros. Os dois morreram na Líbia, em abril de 2011, atingidos por um morteiro disparado pelo Exército do ditador Muammar Gaddafi em Misrata, cidade controlada pelos rebeldes (que viriam a vencer a guerra civil no país). O petardo ainda feriu outros dois fotógrafos.

Hetherington vinha de anos de produção consagradora cobrindo a ocupação americana do Afeganistão. Ali, ele fez a foto que ganhou o Prêmio World Press (o “Oscar do fotojornalismo”) de 2007 e realizou, com câmera de última geração, o longa “Restrepo”, indicado ao Oscar de documentário e escolhido como melhor filme do festival Sundance em 2010.

Em entrevista à então correspondente da Folha em Washington, Andrea Murta, no lançamento do filme, Hetherington disse que “é muito fácil ficar viciado” em guerras. A frase lembra a de Duck, personagem do filme “A Caçada” (2007), ficção baseada em fatos reais na Bósnia: “Estar tão perto da morte e sentir-se assim tão vivo é viciante. Quem disser o contrário estará mentindo”.

A morte de Hetherington teve várias coincidências com a do maior fotógrafo de guerra de todos os tempos, Robert Capa (1913-54), no Vietnã. Ambos morreram aos 40, em conflitos assimétricos, em países do terceiro mundo, já consagrados e experimentando uma ampliação da carreira para o cinema.

Guerras matam muitos jornalistas. Mas, entre eles, fotógrafos e cinegrafistas são as principais vítimas. E a proporção cresceu nos últimos tempos. Relatório da ONG internacional Comitê para a Proteção de Jornalistas aponta que 40% dos jornalistas mortos em ação em 2011 eram fotógrafos ou cinegrafistas, o dobro da média histórica apurada desde 1992.

Ao produzir suas imagens, muitas vezes os repórteres fotográficos se expõem a riscos. Até mesmo jornalistas de texto ou de voz estão convictos de que os de imagem são os mais valentes, como escreve David Halberstam em “Requiem”, homenagem aos 135 fotógrafos que perderam a vida na mesma guerra do Vietnã que matou Capa: “Nós, jornalistas de texto, sempre soubemos que os fotógrafos eram realmente os corajosos. Só existe uma forma de eles produzirem intimidade com a cena: serem testemunhas oculares”.

Há várias razões para essa exposição ao risco. O vício mencionado por Hetherington pode ser uma delas, mas certamente tem grande importância a ideia expressa na frase de Capa: “Se suas fotos não estão boas o suficiente, é porque você ainda não está perto o suficiente”, como consta no livro “Ligeiramente Fora de Foco” [trad. José Rubens Siqueira, Cosac Naify, 296 págs., R$ 69], que narra sua participação na Segunda Guerra Mundial.

Desde Capa, a proximidade do repórter fotográfico em relação ao objeto passou a ser uma lei da fotografia, um regimento profissional, que prescreve opções subjetivas, estéticas, as quais se confundem com imposições técnicas e objetivas. O mandamento de Capa constituiu uma gramática da fotografia de guerra (o sujeito deve estar junto de seu objeto), mas impõe um efeito colateral: a morte frequente.

TELEOBJETIVAS

Ao aplicar sua concepção teórica, Capa recusava as teleobjetivas, preferindo as lentes de 50 mm, que os fotógrafos chamam de “lente normal” por ser a que melhor reproduz o ângulo de visão do homem.

A 50 mm capta a imagem de objetos que estão em um campo de 45º à frente, muito semelhante ao campo de visão do olho humano. Mais longas, as teles só deixam entrar a imagem de objetos que estão num pequeno campo de visão. Por isso eles parecem tão ampliados: porque uma pequena fração da imagem ocupará toda a foto.

Uma tele de 600 mm tem um campo visual de apenas 4°. Esse “afinamento” provoca outro efeito: a perspectiva se desfaz, some a percepção das diferentes distâncias dos objetos, tudo o que aparece na foto parece estar à mesma distância. A tele “chapa” o fundo, como acontece com a visão de um homem que vê com um só olho.

Ao dizer que uma foto é boa quando feita de perto, portanto, Capa elabora um conceito estético mas também técnico, a partir da geometria, em busca do que considera a perspectiva “verdadeira”.

ÉTICA

Sua ideia tem também uma decorrência ética: se a foto feita de longe distorce a posição dos elementos, ela fere o princípio de fidelidade do jornalismo.
Um fotógrafo, no entanto, usou a teleobjetiva para produzir uma grande foto cujo impacto vem exatamente da redução da profundidade. O sul-africano Kevin Carter foi colhido por uma polêmica em 1994, quando conquistava um dos maiores prêmios do jornalismo internacional, o Pulitzer.

Carter era parte de uma turma de jovens e audazes fotógrafos brancos, nascidos na África do Sul do apartheid, que se destacara na cobertura dos conflitos que quase resultaram em guerra civil na transição para a democracia multirracial criada sob o governo de Nelson Mandela, no início dos anos 1990.

Kevin e seus amigos estavam sempre a postos para testemunhar casos de violência, conforme conta o “Clube do Bangue-Bangue” [trad. Manoel Paulo Ferreira, Companhia das Letras, 344 págs., esgotado], escrito por dois deles, Greg Marinovich e João Silva.
Carter foi para o Sudão em março de 1993, para documentar a guerra civil entre tribos cristãs e o governo islâmico. Lá, fez uma foto muito impressionante num acampamento de refugiados: um menino subnutrido à beira da exaustão é observado por um abutre que parece esperar sua morte.

A foto é chocante. Publicada pelo “New York Times”, correu o mundo. No ano seguinte, ganhou o Pulitzer de fotografia, o que deflagrou uma intensa polêmica: o que ele fez para salvar a criança? Como fotógrafo, buscou a foto chocante em vez de espantar o bicho?
A polêmica, porém, é toda imotivada: a foto sugere algo irreal. Há uma ilusão de óptica: a imagem foi feita com uma tele de 180 mm, que distorce a perspectiva. O abutre parece estar mais perto, o que dá a falsa impressão de espreita.

Carter caiu em depressão meses depois de receber o prêmio e veio a se matar no mesmo ano. Sua foto é um exemplo de como a aura de pecado se abate sobre quem não segue o mandamento de Capa.

NAVALHA

A administração da distância é o fio da navalha sobre o qual se move o fotógrafo: se fica muito longe, não consegue uma cobertura “quente”; se chega muito perto, corre perigo de morte. Ao mesmo tempo, a proximidade expõe ao risco de produzir um retrato parcial do conflito.

O senso comum fixou a ideia de que o risco é inerente à fotografia de guerra, uma vez que ela só poderia se realizar a pequena distância do fato, o que muitas vezes implica risco de morte ou parcialidade. A tensão entre proximidade, risco e adesismo se cristalizou no cinema em filmes que têm fotógrafos como personagens, como “Sob Fogo Cerrado” (1983), de Roger Spottiswoode, “Salvador, O Martírio de um Povo” (1986), de Oliver Stone, e “Antes da Chuva” (Milcho Manchevski, 1994).

Mas uma análise dos equipamentos e da técnica fotográfica revela que a necessidade de proximidade em relação à fonte do risco de morte é falsa. O exemplo mais conhecido é a cobertura de eventos esportivos. A fotografia esportiva mostra que hoje já é possível retratar as cenas com precisão sem chegar tão perto.

EVOLUÇÃO

Depois de anos de uma evolução estética que resultou em fotos absolutamente fechadas (em vez de um gol, o fotojornalismo dos anos 80-90 tentava mostrar detalhes como a expressão facial do autor do gol ao chutar), a foto esportiva vem recuperando os planos abertos, que permitem ver as jogadas e seus contextos.

Paralelamente, a evolução dos equipamentos, com a fotografia digital superando a resolução dos filmes químicos, torna possível, por exemplo, captar a imagem de um campo de futebol inteiro e recortar da imagem a cena específica que interessa publicar.

Essa possibilidade técnica, no entanto, tem sido refutada sob o argumento de que pode significar falseamento. É uma decisão coerente com o mandamento de Capa, mas que não se justifica à luz da técnica em si, e possivelmente nem da ética, caso se compare o ganho, com a redução de mortos e feridos, com os riscos de eventual adulteração da imagem (até porque os registros que a câmera eletrônica produz sobre seus fotogramas são detalhados como um RG e podem ser usados para conhecer as alterações feitas no original).

Da mesma forma que nos estádios olímpicos, os recursos técnicos já poderiam dar aos repórteres fotográficos a chance de documentar cenas de conflito sem necessariamente se aproximar tanto de seu objeto.

Então, por que morrem tantos fotógrafos de guerra? Morrem por uma ideologia.


Fonte:http://blogdofavre.ig.com.br/2012/02/o-mandamento-de-capa/

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

O Analfabeto Político - Berthold Brecht


O pior analfabeto
É o analfabeto político,
Ele não ouve, não fala,
nem participa dos acontecimentos políticos.
Ele não sabe que o custo de vida,
o preço do feijão, do peixe, da farinha,
do aluguel, do sapato e do remédio
dependem das decisões políticas.
O analfabeto político
é tão burro que se orgulha
e estufa o peito dizendo
que odeia a política.
Não sabe o imbecil que,
da sua ignorância política
nasce a prostituta, o menor abandonado,
e o pior de todos os bandidos,
que é o político vigarista,
pilantra, corrupto e o lacaio
das empresas nacionais e multinacionais.


(Berthold Brecht)

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Dilma escolhe ex-colega de cela para Secretaria das Mulheres

Política

Foto: Agência Brasil

O Globo

A presidente Dilma Rousseff, preterindo a sugestão feita pelo PT, escolheu a socióloga mineira Eleonora Menicucci de Oliveira (foto acima), sua ex-companheira de prisão na época da ditadura militar, como nova ministra da Secretaria de Políticas para Mulheres.

Ele vai substituir a petista capixaba Iriny Lopes, que deixa o cargo para ser candidata à prefeitura de Vitória. Ao convidar Eleonora, Dilma fez uma opção por um nome representativo e com relações pessoais com ela.

A tendência petista Articulação de Esquerda queria manter na Esplanada o espaço que tinha com Iriny e chegou a indicar a deputada estadual Inês Pandeló, do PT do Rio. A posse de Eleonora está marcada para a sexta-feira.

Dirigente estudantil, presa política, feminista, pesquisadora e socióloga. Eleonora Menicucci foi companheira da presidente Dilma na Torre das Donzelas, nome dado à ala das militantes de esquerda no Presídio Tiradentes, nos anos 70.

Amigas desde o movimento estudantil, nos anos 60 em Belo Horizonte, Dilma e Eleonora foram presas e torturadas nos porões do DOI-Codi, em São Paulo. Se reencontram numa cela, onde Eleonora ficou presa de 1971 a 1973.

- Naquela época, era prioritariamente a luta contra a ditadura. O feminismo veio depois, já na prisão - conta a nova ministra ao GLOBO.



FONTE: http://oglobo.globo.com/pais/noblat/posts/2012/02/07/dilma-escolhe-ex-colega-de-cela-para-secretaria-das-mulheres-430364.asp

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Bom dia

Sviatoslav Richter, piano
Mstislav Rostropovich, cello



BEETHOVEN
Usher Hall, Edinburgh, 1964
Sonata in Fmaj Op.5 No.1, in G maj. No.2
Sonata in A maj. Op 69
Sonata in C maj. Op. 102 No.1
Sonata in D maj. Op.102 No. 2



Sviatoslav Richter, piano
MENDELSSOHN
Variations Serieuses op.54